O vereador Luiz Fernando Sadeck (Peninha MDB ) mais uma vez voltou a abordar o tema garimpagem com foco nessas operações de queima de equipamentos por parte do Ibama, Icmbio e Polícia federal. Na sessão desta terça feira dia 22. Peninha reiterou que os vereadores não são contra as operações do IBAMA E ICMBIO, mas sim repudiam as ações violentas e desastrosas que eles promovem na região do Tapajós. Para Luiz Fernando Sadek , que as operações cumpram seu papel mas não há necessidade de destruir equipamentos, casas e humilhar os garimpeiros que são pessoas simples que só estão em busca de sua sobrevivência.
Peninha foi contundente em sua fala lembrando que eles também estiveram cometendo as atrocidades nos garimpos de São José e Cantagalo em Jacareacanga destruindo maquinários dentro das próprias comunidades, colocando assim em risco a vida dos seus moradores. O vereador considera um absurdo não satisfeitos em queimar maquinários agora também estão ateando fogo nas casas dos moradores, dando como exemplo recente esses ataques nas comunidades de Serra verde, Marupá, Cuiu-Cuiu, Patrocínio, tocantinzinho, água Branca,Crepori entre outras.
O seu discurso de indignação
foi para mostrar o clima de medo e terror que impera nessas comunidade garimpeiras,
já que as ações dos órgãos federais parece uma guerra, só que uma guerra aonde
só tem um perdedor, os garimpeiros já que
o aparato de armas e estrutura é muito maior do que os indefesos moradores, alertando
que nestas comunidades moram também além de garimpeiros, idosos e crianças.
O Edil acredita que exista
meios legais menos violento e danoso para que seja feito o combate na nossa região.
Para Peninha há aí um contraste nessa ação brutal do governo lembrando que foi
o próprio governo do PT que patrocinou a garimpagem aqui no tapajós, quando em
1983 criou a Reserva garimpeira com 28.745 km quadrados. Anos depois em 2006
sobre a própria reserva que havia criado, também agora sobre a reserva garimpeira
várias unidades de conservações, inclusive a APA Tapajós desrespeitando a
portaria nº 882/1983 do ministério de Minas e energia que foi o órgão responsável
pela gestão da APA do Tapajós .
Na lei
havia o direito de se criar uma até 5 anos após a criação da APA, um plano de
manejo determinado pela legislação o, entretanto
o ICMBIO que comanda as operações violentas e desastrosas nunca criou o
respectivo plano de manejo. Embora marquem data para audiências e oficinas, o órgão
a revelia de todos desmarca.
Para Peninha esse atraso e
desinteresse nas audiências para criar planos de manejos é um álibi do ICMBIO
para continuar realizando essas ações nefastas para impedir que haja legalização
as atividades produtivas. O vereador cobra
um posicionamento do Ministério Público federal por entender que deveria também
conter essas ações radicais, cobrando não apenas o combate a atividade ilegal dos
garimpos, mas também de uma vez por todas exigir que o ICMBIO elabore o seu
Plano de manejo da APA para impedir que esta barbárie continuando acontecendo na nossa região.
Texto e fotos- Jornalista Nazareno Santos
para portal do nazareno
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