Provocada pela vereadora Maria
Pretinha via oficio, aconteceu no plenário da Câmara uma audiência pública
sobre energia elétrica para debater os problemas na zona rural de Itaituba. O
evento na quarta-feira dia 15 contou com as presenças de presidentes de comunidades,
do gerente de relacionamentos com o cliente Gilliard Vaz, Jeovan Chagas,
consultor do poder público, Luiz Henrique-Procon e vereadoras Maria de Almeida e Silva e
Odineia Peres.Maria Pretinha com PROCON e Equatorial
Francisco das Chagas,ramal união
O calvário de sofrimento com
os moradores das comunidades da zona rural quanto a fornecimento de energia elétrica
pela empresa Equatorial foi sintetizado nas explanações de seus presidentes, um
quadro de precariedade que afeta a todas indistintamente cada uma com sua
peculiaridade.
Os principais problemas citados
foram, a demora da empresa equatorial em ir nas comunidades resolver problema
da fala de energia, os agricultores sofrem prejuízos com perdas de seus
produtos, há queima de eletrodomésticos constates e nem sempre com ressarcimentos,
e o uso de ligação clandestina que acaba prejudicando quem paga sua energia
dentro da legalidade.
Gilliard Vaz-Equatorial |
Dentre os presidentes que
criticaram o descaso da equatorial Francisco Chagas Pentes presidente da comunidade
Ramal União afiançou que quando há chuvas ou cai árvores o fornecimento da energia é interrompido
e a empresa demora a mandar técnicos para corrigir o problema. João Batista da Comunidade
Bela Vista-nicô também denunciou a mesma precariedade, gerindo que a empresa ao
invés de só ir lá cortar gatos deveria antes se reunir com a comunidade e
realizar reunião de conscientização e esclarecimentos.
A vereadora Odineia Peres resumiu
o encontro como mais uma tentativa de encontrar uma solução aos moradores da
zona rural haja vista que ano passado teve reunião idêntica e não teve os
avanços esperados por parte da Equatorial quanto as demandas que sãos as mesmas
apresentadas na reunião desse ano.
Maria Pretinha, autora do requerimento acredita que dessa vez as demandas sejam atendidas, embora com a presença de poucas pessoas, mas ela está otimista e considera importante a ida da Equatorial as comunidades para conscientizar e esclarecer as pessoas, se colocando a disposição para dar todo apoio necessário.
Luiz Henrique do PROCON
sugeriu que as pessoas que se sentirem prejudicadas pela empresa Equatorial façam o devido registro
quanto a prejuízos com queima de equipamentos, caso seja pericialmente provada
que a falta de energia causou os danos, o consumidor será naturalmente ressarcido,
com a perícia e resultado durando cerca de trinta dias, isso em três etapas, Equatorial Procon, e ministério
publico
Quanto as reivindicações o representante da Equatorial, Gilliard Vaz citou algumas razões que acabam comprometendo uma melhor performance da equipe técnica em deslocamentos e rapidez nos atendimentos. Para Giliard os dois maiores problemas são a má conservação das estradas vicinais que dificultam a chegada nas comunidades, e os transformadores clandestinos instalados por fazendeiros em algumas comunidades que acabam contribuindo para a queda e falta de energia. Para ilustrar suas explicações exibiu um vídeo curto mostrando as ações da empresa.
Presidente de cunidadecritica Empresa Equatorial
quanto as ações que são feitas em prol do consumidor. No entanto reiterou
que as ligações clandestinas são prejudicais propondo aos moradores das comunidades
que denunciassem as pessoas que desviam energia da Equatorial, o que os
presidentes de comunidades presentes rechaçaram por considerar polêmica e
perigosa a questão.
No final da reunião ficou acordado que a empresa irá
promover reuniões nas comunidades juntamente com mutirões para que seja feita
limpeza nas estradas para evitar problemas no fornecimento principalmente
quando houver chuvas e temporais.
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