A REPÚBLICA DE PLATÃO E A UTOPIA DE UM ESTADO DE IGUALDADES. DICAS DE LEITURA Nazareno Santos Escritor,presidente da academia de letras de Itaituba, professor e devorador de livros.

 


Recapitulando os incontáveis livros já lidos ao longo da minha vida, estou relendo A República, de Platão.  Considero essa obra uma utopia aonde Platão um extraordinário filosofo projetou um estado perfeito, dando a entender que o estado (aqui caberia dizer também municípios, nação, ou qualquer outro ente federativo) por homens justos, sábios e instruídos e não apenas por aqueles que são detentores de grandes riquezas.  


 Para governar um povo Platão considera que só um homem reuniria essas     qualidades:  O filosofo. Teço aqui um despretensioso comentário. Sou como Platão as vezes mesmo sabendo que algumas ideias sejam utópicas insisto em coloca-las em prática. Platão tentou várias vezes implantar sua Republica, não deu certo, mas que consideraria ideal parta uma sociedade perfeita.

Através da republica o autor analisa com acuidade e rigor todos os sistemas de governos que existiram na sua época. Ele disserta e entende que um estado ideal deveria seguir uma direção triplex, destacando o setor produtivo que é a agricultura, a defesa e uma administração bem feita da coisa pública, mas para que fosse mesmo um estado ideal precisaria ter leis justas e pertinentes. Mesmo sabendo que uma republica utópica jamais seria implantada em tempo em lugar nenhum, Platão a escreveu.

O filósofo discorre sobre o tema dialogando com Poliarco,  Adimanto, Sócrates, irmão de Glauco.  Dentro do princípio dos diálogos Platão aconselha que as pessoas conversem com os mais velhos, experientes que os poetas costumam rotular de o limiar da velhice. A lucidez é a medida correta que vê nortear nossas atitudes dando o filósofo o exemplo seguinte” Você pega emprestada uma arma de um amigo que estava desfrutando de suas plenas faculdades mentais de lucidez,  de repente ele enlouquece, você ainda devolveria a arma pra ele?.

Um homem que não sabe e admitir não saber pode ser um sábio? Sócrates reitera que cada um deve aprender uns com os outros, isso é justiça e a justiça não seria outra coisa senão o interesse do mais forte. E quem é o mais forte, aquele que rouba meu discurso e o deturpa desfigurando minhas ideias originais?  Cada governo faz suas leis em seus próprios interesses renegando o bem coletivo. A injustiça vem embalada com aparência de virtude e não cabe aos vassalos questiona-la.  Os homens se juntam por necessidades aí vem um e organiza essas pessoas elas formam uma comunidade que comumente são chamadas de estado. A principio em teoria e os vassalos vão absorvem as leis de acordo com suas necessidades.

 

Tudo que eles precisam é de alimentos, depois habitação, o vestuário e assim por diante e cada um deve se colocar a disposição de acordo com o que tem habilidade para fazer. Indico como  Leitura indispensável para todos, mas principalmente para advogados, professores, escritores, filósofos etc.

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